terça-feira, 20 de setembro de 2011

A construção das noções de espaço e tempo nas crianças da Educação Infantil

                                                                                                                                    João Alberto da Silva*

Júnior Saccon Frezza**


Introdução





       Em geral, os professores de Educação Infantil são receosos em trabalhar as noções de tempo e espaço. Acreditam que esses conceitos são muito complicados, pois envolvem conteúdos da física. Na verdade, usamos as noções de tempo e espaço a todo momento no dia a dia.


Quando vamos atravessar a rua, precisamos pensar na distância que devemos percorrer até o outro lado. Necessitamos calcular, ainda que inconscientemente, o tempo que vamos levar e relativizá-lo em função do fluxo de veículos e pedestres. As noções de tempo e espaço estão nas atividades mais cotidianas e podem ser exploradas com as crianças a fim de promover o seu desenvolvimento.


      A construção da noção de espaço e tempo é um dos elementos fundamentais que constituem a inteligência da criança pequena. (PIAGET, 1937, 1946a, 1946b; PIAGET; INHELDER, 1948). De fato, o espaço e o tempo são apontados por Kant (1980), como elementos essenciais de sensibilidade da realidade.


      Quando o bebê nasce, toda ação inteligente, em um primeiro momento, é fruto dos reflexos hereditários transmitidos através das capacidades genéticas da espécie humana. Todavia, no momento da primeira ação, o intelecto já é capaz de efetuar alguma aprendizagem por mínima que seja. (PIAGET, 1936, 1937). Dali em diante, não falamos mais em reflexo puro, mas de condutas que procuram se adaptar às particularidades do meio. É importante salientar que esses reflexos vêm de uma matriz biológica, isto é, do próprio corpo, e vão se diferenciando em estruturas mentais na medida em que o bebê e o meio vão interagindo.


O corpo constitui-se em ponto de partida de toda noção de espaço e tempo. Entretanto, nos primórdios da vida, sequer esse mesmo corpo tem noção de sua posição no tempo e no espaço. (PIAGET, 1937). É preciso, então, que o recém-nascido construa essas noções para que possa situar a si mesmo dentro do quadro da realidade. Exemplos dessas condutas são os mais diversos. A criança pequena não tem a noção elementar de dia ou de noite e não é capaz de regular seu sono em função disso. O bebê experimenta dificuldade para levar a mão até a boca, pois não coordena o movimento do braço e não tem noção do espaço existente entre a mão e o rosto. Além disso, para chupar o próprio dedo, há uma importante sequência temporal: é preciso fechar a mão, movimentar o braço em direção à boca, abrir a boca, colocar o dedo na boca, fechá-la e só então sugá-la, isto é, uma coordenação progressiva e temporal de diferentes esquemas. Essa noção de tempo ainda não é construída na criança e dificulta a execução dos comportamentos. O bebê procede por tateios e ensaios até atingir seus objetivos. O desejo, oriundo das necessidades do corpo, se constitui como o parâmetro para que durma, coma ou brinque.


Acreditamos que situações pedagógicas podem ser organizadas desde muito cedo para propiciar a construção do espaço e do tempo. Muitos dos brinquedos utilizados na Educação Infantil permitem que a criança explore essas noções. Dessa maneira, discutir a relação entre as práticas pedagógicas da Educação Infantil e o desenvolvimento da inteligência da criança, no que tange à construção das noções de espaço e tempo, é o objetivo deste artigo.





  
A inteligência da criança


      Desde muito cedo, os bebês, no que tange ao desenvolvimento cognitivo, estão ocupados com a adaptação dos primeiros reflexos a atividades de sobrevivência e a construção e coordenação dos primeiros esquemas sensoriais e motores. Os esquemas constituem-se como a construção mental que reúne as características mais gerais das ações. (PIAGET, 1936, 1950, 1967). Eles se configuram como organizações para assimilar as propriedades mais genéricas dos comportamentos, de forma que possam adaptar-se a diversas situações. Os bebês constroem esquemas que se ocupam de atividades como sugar, pegar, puxar, etc., sendo a característica mais marcante do estádio sensório-motor a ausência de representação mental. (PIAGET, 1936). O estádio sensório-motor é caracterizado por uma estrutura mais profunda, que define as atividades lógico-matemáticas da inteligência. No caso dos bebês, de acordo com Piaget (1936, 1937, 1945), não podemos encontrar um pensamento em termos representativos. Trata-se de uma inteligência prática e, por isso, sensório-motora, que se apoia em uma estrutura lógico-matemática, cuja construção antecede mesmo a função simbólica e a capacidade de representar as coisas em pensamento.


      Nos primeiros meses de vida, a estrutura lógico-matemática que vai se construindo a partir da coordenação dos primeiros esquemas volta-se para a noção de objeto permanente. Quando os bebês são muitonovos, tendem a acreditar que os objetos desaparecem quando somem de seu campo de visão. (PIAGET, 1936, 1937). A observação clínica permite identificar esses comportamentos através da constatação do desinteresse dos bebês diante da ocultação de um brinquedo, o qual eles passam a considerar como inexistente. Por volta dos 10 meses de vida, com variações de acordo com a cultura e as possibilidades de interação dos bebês, a estrutura do objeto permanente está próxima deser construída, e os comportamentos começam a mudar. Ele sabe que quando a mãe sai do quarto, ela não deixa de existir ou que o brinquedo que escorrega para trás de um anteparo continua ali. A observação dessas condutas permite revelar uma importante estrutura lógico-matemática subjacente que antecede a linguagem e demonstra como a inteligência está, inicialmente, ligada à organização do corpo e das próprias ações.


Com o desenvolvimento da estrutura do objeto permanente, os bebês têm de se organizar para procurar os objetos que desaparecem de seu campo de visão. Isso significa que, agora, eles precisam adaptar novos movimentos de sua cabeça, de seu tronco, de suas pernas e de seus braços, de suas mãos e do corpo em geral. O bebê passa a se situar em um espaço no qual pode se deslocar. (PIAGET, 1937). Com esses desdobramentos, aliados a um desenvolvimento dos músculos e da coordenação motora, os bebês organizam sua estrutura lógico-matemática do pensamento de maneira mais sofisticada. Essa estrutura ainda é muito simples e é chamada “grupo de deslocamento”, pois suas características de organização da inteligência ainda estão voltadas ao movimento no espaço. Com o advento do “grupo de deslocamento”, o bebê agora pode virar-se e voltar a uma posição inicial, pode acompanhar o trajeto de uma pessoa que caminha, engatinhar por diversos percursos e voltar ao ponto de partida, etc.



                                                                                              



                                                   Figura 1: “Grupo de deslocamento”
                                                        Fonte: Elaborada pelos autores.



      Na figura anterior, podemos ver variações de deslocamento em um sistema de quatro pontos. Essa estrutura começa a ser construída com base na noção de objeto permanente e é uma das grandes qauisições da inteligência sensório-motora. O “grupo de deslocamento” não se refere apenas à coordenação com o espaço, mas também do bebê em relação aos outros objetos, entre partes de seu próprio corpo e, também, as coordenações entre dois objetos distintos. Em resumo, a estrutura lógicomatemática que sustenta o estádio sensório-motor ocupa-se da construção do real e das adaptações iniciais dos bebês ao mundo físico. O desenvolvimento está focado nas habilidades motoras e na organização das sensações. O corpo configura-se como o primeiro elemento de organização no espaço e no tempo. Essas características definem a estrutura sensório-motora muito mais do que a idade cronológica em que está a criança. Ela pode variar em função dos meios sociais e culturais e, principalmente, na dependência das interações entre os bebês e esses meios.

      As contribuições que o entendimento do estádio sensório-motor produz para a educação são inúmeras. As práticas de Educação Infantil podem ser revistas não só como uma atividade de limpeza, alimentação e manutenção mínima da sobrevivência da criança, mas podem voltar-se para uma experimentação dos objetos, das texturas, dos sons e das sensações em geral. Um comportamento muito comum dos bebês nas escolas de Educação Infantil é pegar um brinquedo e jogar repetidamente contra um anteparo ou ao chão. Alguns professores, equivocadamente,retiram o objeto do alcance do bebê e o impedem de experimentar essa atividade. Contudo, por que seria importante um bebê jogar 20 vezes uma bola no chão? Durante essa atividade, cada uma das vezes em que ele joga a bola no chão está experimentando e aprendendo características daquele objeto, testando novas formas de jogá-lo, observando diferentes reações. A importância dessas atividades se expande para outras condutas típicas de crianças pequenas, como bater um objeto contra outro para produzir um som, passar por baixo de móveis, tentar abrir portas e brincar com chaves. Todas essas condutas estão regidas por essa estrutura sensório-motora que lhe permite uma inteligência prática capaz de fornecer dados para uma adaptação em relação às necessidades que surgem a cada instante. De fato, aquilo que aos olhos do leigo parece uma atividade sem sentido, pode ser identificada como uma experimentação da distância entre os objetos, da sequência temporal que é preciso estabelecer para se obter um determinado objetivo, isto é, o bebê é um sujeito muito ativo e está experimentando muitas coisas em suas singelas condutas.


 A Educação Infantil, no que tange à construção do espaço e do tempo, pode se configurar como um importante momento no qual as crianças exploram as possibilidades do meio, encontram desafios para chegar de um ponto ao outro, aprendem os elementos sequenciais para realizar uma tarefa.

Por volta dos 2 anos, acontece uma revolução na mente da criança. Com o desenrolar da adaptação dos esquemas sensório-motores, começam a acontecer coordenações que geram comportamentos cada vez mais organizados. As condutas que anteriormente restringiam-se à organização dos movimentos e das sensações, começam a dar lugar a imitações, a brinquedos e a alguns indícios de representação. Os esquemas sensóriomotores, até então restritos a uma inteligência prática, começam a organizar-se em um plano representativo. (PIAGET, 1945). As condutas não apresentam apenas um incremento de quantidade, mas também de qualidade. Os esquemas representativos implicam outras possibilidades de interação entre o sujeito e os objetos que são o foco de sua atenção. A estrutura lógico-matemática do grupo de deslocamento organiza-se em um novo patamar, e a função simbólica permite o aparecimento da linguagem, do pensamento representativo e de pré-operações, que vão caracterizar esse estádio.


      As crianças muito pequenas ainda se perdem em devaneios (pensamento sincrético), têm muita dificuldade de compreender o professor e é muito complicado para elas diferenciar aquilo que elas realmente acreditam, do que dizem ser o resultado de uma fantasia momentânea. As condutas evidenciam uma centração sobre si mesmo.


Para Piaget (1950), essa característica do pensamento pré-operatório é chamada “egocentrismo”, sendo esse termo entendido como uma centração cognitiva sobre si mesmo ou, em outras palavras, uma dificuldade de coordenar diferentes pontos de vista. Demonstrações de egocentrismo podem ser vistas nos fenômenos físicos que, muitas vezes, são explicados em função das ações da própria criança, tais como “a lua se move porque eu caminho” ou “chove porque estou triste”. (PIAGET, 1926). O jogo simbólico desenrola-se sobre a forma do brinquedo, e as condutas demonstram pré-operações mentais que submetem o real aos desejos do eu. Há margem para que o impossível, o inacreditável e a fantasia sejam confundidos como possíveis ou até mesmo reais. (PIAGET, 1945). O espaço e o tempo estão ligados a um caráter exclusivamente subjetivo. A criança pequena mensura uma distância ou passagem do  tempo em função, principalmente, das sensações do seu corpo, isto é, algo pode passar muito rápido, se é prazeroso, ou muito devagar, se é desagradável. A primeira noção de tempo gira em função do desejo próprio da criança, que está, em geral, longe de se adaptar ao tempo cronológico. O corpo influencia a construção de um tempo subjetivo e ainda não muito estruturado. De acordo com Piaget, a criança pequena elabora as noções de espaço e tempo por meio de um descarte progressivo e gradual do egocentrismo. A ruptura da exclusividade do próprio ponto de vista da criança permite a superação do egocentrismo infantil e a construção objetiva, isto é, da realidade dos fatos, das noções de espaço e tempo. Um exemplo muito recorrente acontece quando a criançaescolhe comer uma guloseima – um sorvete ou chocolate – bem devagar, pois assim “dura mais”, como se a quantidade de doce dependesse da duração do evento de consumi-lo.
     

      A rotina na Educação Infantil configura-se como um importante instrumento de construção do tempo. A criança, mesmo que não tenha construído essa noção em termos convencionais, pode marcar a passagem do tempo através dos acontecimentos do seu dia. Existe a hora da brincadeira, a do lanche, a do descanso, etc. Cada um desses eventos tem uma duração e um lugar dentro da rotina. Essas características, mesmo que subjetivas (passou rápido, passou devagar, está demorando, a sequência das atividades, etc.) permitem que a criança conviva e interaja com a noção de tempo. Diversos exemplos podem ser percebidos na Educação Infantil. A criança que frequenta a escola pela manhã está habituada a acordar e a ir ao colégio. Se ela dorme durante a tarde e acorda à noitinha, pede para ir à escola. O tempo ainda não é o cronológico, mas o da sequência de procedimentos, isto é, vai-se à escola quando se acorda.
     

      No que tange ao tempo, a dificuldade de superar o egocentrismo está, principalmente, em contrapor o tempo cronológico ao tempo subjetivo. A impressão que as sensações deixam no corpo da criança pequena supera o tempo do relógio. Na Educação Infantil, diversas práticas podem colaborar com a construção da noção de tempo. A música e o lúdico podem se tornar elementos que auxiliam nessa construção. O compasso e o ritmo musical são, de fato, marcações de tempo, e o acompanhamento que as crianças pequenas fazem com palmas, batidas de pé ou, até mesmo, com instrumentos, pode ser uma possibilidade de interação com a noção de tempo. O tempo das crianças da Educação Infantil é o tempo de suas ações. Em função disso, cabe ao professor, justamente, organizar as atividades dos pequenos para que a organização de sua duração e a sequência sejam elementos também de aprendizagem.
     

       As condutas mais observadas na Educação Infantil, que sofrem influência do egocentrismo intelectual, envolvem a dificuldade de um se pôr no lugar do outro. No que tange ao espaço-tempo, as crianças pequenas têm dificuldades de representar objetos e acontecimentos que não sejam a partir de sua própria perspectiva. Os estudantes têm dificuldades para copiar um objeto-modelo, pois a criança encontra empecilho durante a tarefa de conciliar um objeto real com a sua subjetividade e, em geral, prevalece essa segunda opção. Quando pedimos que os pequenos desenhem, por exemplo, uma caneca que está sobre a mesa, além da dificuldade motora, existe o problema de adaptar as formas reais a uma representação pictória. Na verdade, até mesmo alguns adultos têm essa dificuldade cognitiva, não sendo capazes de representar objetos pelo desenho. Um dos principais elementos que influenciam essa situação é o espaço. Para que possamos representar no papel um objeto, é necessário considerar as dimensões espaciais do próprio objeto e dos elementos que o compõem. Se as relações de tamanho dos elementos em relação ao plano de referência não estão bem-elaboradas, então a representação não se torna muito compreensível. Todavia, para a própria criança que elabora o desenho, a figura representa o objeto que ela se propôs a desenhar, pois seu pensamento se coloca da seguinte maneira: “Se eu entendo que esse desenho representa uma caneca, então todos os outros também.” De fato, quando os adultos questionam as crianças sobre o que seriam os seus desenhos, elas demonstram certa impaciência, pois lhes parece óbvio o que está diante dos olhos do apreciador.




 

Considerações finais


Os problemas de espaço e tempo que as crianças enfrentam não envolvem complicados conteúdos da física, mas se referem a coordenar movimentos em suas ordens temporal e espacial, enfim, em organizar os comportamentos confrontando aspectos subjetivos (influenciados pelo egocentrismo) com a realidade objetiva. A sistematização dessas condutas desde a infância influencia fortemente o desenvolvimento da inteligência e repercute por toda a vida do sujeito.


      A Educação Infantil pode desenvolver atividades pedagógicas que visem a desenvolver as noções de tempo e espaço, mesmo nos bebês.
Pode-se, assim, superar antigas práticas que almejavam apenas o cuidado dos pequenos. Acreditamos que a possibilidade de experimentação de atividades que envolvam o tempo e o espaço pode contribuir para o desenvolvimento da criança, não apenas com o intuito de prepará-la para o Ensino Fundamental, mas para que possa se desenvolver e viver plenamente a sua infância. Temos aí mais um elemento que destaca a importância da Educação Infantil e a formação de qualidade dos profissionais envolvidos.



 
* Doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professor na Universidade Federal de Pelotas (UFPel). E-mail: joao.alberto@ufrgs.br

**Licenciado em Física. Mestrando em Educação. Professor na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). E-mail: junior.frezza@ufrgs.br




Referências

KANT, I. Crítica da razão pura. São Paulo: Abril Cultural, 1980.

PIAGET, Jean [1926].1 A representação do mundo na criança. Rio de Janeiro: Record,

[s.d.].

______. [1932] O juízo moral na criança [Le jugement moral chez l’enfant]. São

Paulo: Mestre Jou, 1977.

______. [1936] O nascimento da inteligência na criança. [La naissance de l’intelligence

chez l’enfant]. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

______. [1937]. A construção do real na criança. [La construction du réel chez l’enfant].

Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

______. [1946a]. A noção de tempo na criança. [Le développment de la notion du

temps chez l’enfant]. Rio de Janeiro: Record, [s.d.].

______. Les notions de mouvement et de vitesse chez l’enfant. Paris: PUF, 1946b.

______. Introduction à l’épistémologie génétique. Paris: PUF, 1950.

PIAGET, Jean; INHELDER, Barbel. [1948]. A representação do espaço na criança. [La

représentation de l’espace chez l’enfant]. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.



O  texto    postado deverá  ser  lido, entendido e após  realizar  uma  análise sobre  a  importância  do  professor  de  educação infantil,  ter  apropriação destes  conteúdos.
Esta   síntese deverá  ser  postada  na  caixa  de  comentários,  até   05/10.

27 comentários:

Natália Poeta disse...
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Natália Poeta disse...

Professora,no meu texto não apareceu uma parte dele,não sei porque,mas seria assim:
...rastejando,engatinhando,andando,procurando,esperando,adquirindo assim noção de tempo e espaço...

Natália Poeta disse...

Realizar uma análise sobre a importância do professor de educação infantil, ter apropriação destes conteúdos


É muito importante que o professor de todas as áreas, não só da educação infantil,tenha apropriação dos conteúdos que envolvem a noção de tempo e espaço,pois é principalmente nesta fase da vida(educação infantil) que a criança começa a desenvolver noções de tempo e espaço,por isso,nós professores,devemos criar e proporcionar ao aluno,atividades pedagógicas que busquem desenvolver a capacidade de compreensão e noções de tempo e espaço,pois o tempo e o espaço estão presentes em pequenas coisas de nossas vidas,como por exemplo atravessar uma rua.O professor deve se apropriar destes conteúdos porque é na educação infantil que a criança começa a aprender por meio do professor e do ambiente onde esta inserido a ter noção de tempo e espaço,sendo ela rastejando,engatinhando,andando, procurando,esperando,adquirindo assim,noções de tempo e espaço.O professor deve nesta fase(educação infantil), proporcionar ao aluno situações e atividades pedagógicas que proporcionem a organização do tempo e do espaço na criança,permitindo que ela explore estas noções,seja ela das mais diversas formas,como por exemplo os mais diversos brinquedos,que desenvolvem algumas noções como percepção,organização e noção de tempo e espaço.


**IGNORE AS POSTAGENS ANTERIORES PQ FELISMENTE ACHO QUE CONSEGUI POSTAR COMO É O TEXTO(DA FORMA CERTA)

Rosana Rodrigues disse...

De acordo com o texto “A Construção das noções de espaço e tempo nas crianças de Educação Infantil”, mostra que muitos professores encontram dificuldades em trabalhar com noções de tempo e espaço, pois envolvem conteúdos matemáticos. Contudo essas noções estão presentes no nosso dia a dia nas atividades mais simples, ex.: até no atravessar uma rua, precisamos saber o tempo que vamos levar, nesta ação.
A construção da noção de espaço e tempo é um dos elementos que constituem a inteligência da criança, desde o nascimento as crianças já possuem alguns reflexos, a partir daí é preciso que o recém nascido construa essas noções para que possa se situar no ambiente, sendo assim o bebê procede por tateios e anseios até atingir seus objetivos.
Dessa maneira as práticas pedagógicas da Educação Infantil, devem ser organizadas para que os alunos investiguem o meio em que estão. O estágio sensório-motor é caracterizado por uma estrutura profunda, que define as atividades lógica-matemáticas da inteligência, essa etapa antecede a função simbólica dos bebês.
Com o desenvolvimento do objeto permanente os bebês começam a procurar os objetos que saem do seu campo de visão, começam a dominar certos movimentos e com isso passam a se situar no espaço que podem se deslocar, com o advento do “grupo de deslocamento” o bebê pode virar-se e voltar a posição inicial, podendo acompanhar o trajeto das pessoas, engatinhar e etc. O corpo é o primeiro elemento de organização no espaço e no tempo.
A sala de educação infantil não tem que ser vista como deposito de crianças, cabe ao professor saber que boa parte do tempo elas se encontram na sala de aula e devemos motivá-las para que aja o desenvolvimento, organizando as atividades de acordo com cada faixa etária.
Por volta dos 2 anos, as crianças exploram as possibilidades do meio, encontram desafios, aprendem elementos sequenciais, começam dar lugar as imitações e a brinquedos.
A característica do pensamento pré-operatório é chamado de egocentrismo, onde as crianças acreditam somente no seu ponto de vista e não dos outros.
A rotina na sala de aula é um instrumento que auxilia a construção do tempo, pois existe a hora da brincadeira, rodinha, higiene, lanche e descanso, permite que a criança interaja com a noção do tempo.
A sistematização das condutas desde a infância influencia no desenvolvimento da inteligência, pois estamos sempre prontos a aprender mais, enfim, nos professores temos o dever de aplicar diversas atividades que envolvam tempo e espaço, para que possamos contribuir no desenvolvimento das crianças.

Curso Pedagogia
Postado em 02 de outubro de 2011 - às 19:00.

Tamiris C. da Silva disse...

Após a leitura do texto percebi a importância dos docentes conhecerem mais sobre o desenvolvimento cognitivo e físico da criança, pois ambos estão interligados. As crianças desde o seu nascimento já trazem uma bagagem de conhecimentos referentes aos reflexos, porém estes são hereditários com o passar dos dias eles vão através do próprio corpo aprimorando esses, pois o corpo é a principal ferramenta de exploração do ambiente em que vivem. O professor sabendo disto deve organizar suas aulas de modo que instiguem seus alunos a aprimorarem o que já sabem podendo usar brinquedos que o mesmo tenha em sala de aula permitindo que as crianças explorem estes e o ambiente onde estão, descobrindo coisas novas e anexando as que eles já sabem.
A Escola de Educação Infantil não deve ser apenas um lugar onde as crianças só recebam alimentação e fazem sua higiene, lá eles passam boa parte do dia, é a fase mais importante de sua vida a qual eles aprendem a descobrir o mundo através da exploração do lugar onde vivem.
O docente deve estar atento pois o simples ato de jogar um objeto várias vezes no chão não significa bagunça mas sim que as crianças estão aprendendo e manipulando estes de várias maneiras.
A construção do tempo e espaço é essencial para a formação da inteligência pois através de situações práticas , eles passam a entender que fazem parte da realidade. Com o passar do tempo eles passam a entender que não são únicos e é nesse momento que se quebra o egocentrismo.
A Educação Infantil é onde as crianças exploram seus potenciais através da relação com o meio aprendendo a superar os desafios do cotidiano, se neste período se forem incentivados certamente isto influenciará a vida e a inteligência da criança até o fim de seus dias, pois o ser humano está em constante aprendizado.

Curdo de Pedagogia
Postado em 02 de outubro de 2011- às 19:15.

Joice dos santos Martins disse...

Com base no texto " A Construção das noções de espaço e tempo nas crianças de Educação Infantil" penso que:
A forma como a criança percebe o espaço é diferente da lógica do adulto. O adulto o organiza, muitas vezes, não considerando a relevância da participação da criança na construção dele. Cabe aos professores o olhar atento para as especificidades do sujeito infantil e organizar o espaço de maneira que contemple o jogo, o brincar e o despertar do imaginário infantil. O espaço educativo deve ser prazeroso e voltado às necessidades de cada faixa etária na primeira infância.
A criança desde cedo é adaptada ao modelo escolar na educação infantil, pois na hora de fazer atividade deve ficar sentada e atenta ao que a professora está explicando, e a criança foge às regras é considerada sem limites e é preciso garantir mecanismos que a façam ter disciplina com o espaço e tempo da sala. A partir disso é possível pensar que a criança se torna criança, homem, mulher pela educação e ela é aquilo que a educação faz dela.
A organização do espaço colabora na criação de espaço útil, pois em determinado momento as crianças se dirigem aos cantinhos e deles é possível abstrair o máximo de proveito para que assim a professora possa realizar seu trabalho com rapidez e eficiência. Além disso, ajuda a professora a vigiar e visualizar todas as crianças ao mesmo tempo. Para exemplificar ainda mais, no espaço de atividades as crianças recortam, pintam, desenham, aprendem várias coisas. No espaço do brincar as crianças montam jogos, representam e imitam papéis sociais, pode-se averiguar que cada espaço tem sua função e ele deve colaborar na utilidade econômica do corpo e torná-lo docilizado em relação ao ambiente.

Rosani R Moreira disse...

O professor de educação infantil precisa ter consciência de que para realizar um bom trabalho necessita estar sempre em busca de conhecimentos e métodos de aprendizagem novos,pois além dos cuidados básicos as crianças devem ser estimuladas.Quanto a noção de tempo e espaço,cabe ao professor utilizar situações da própria rotina das crianças, organizando o ambiente para que desta forma seja m explorado todos os seus potenciais.Existem atividades simples que bem desenvolvidas contribuem muito para o desenvolvimento da criança desde bebê.É importante também que os profissionais envolvidos na educação infantil tenham acesso a cursos onde possam debater ideias e trocarem experiências.

MARÍLIA MACHADO DA SILVA disse...

A construção das noções de espaço e tempo nas crianças da Educação Infantil

A leitura do texto nos apresenta o receio de muitos professores em trabalhar as questões de tempo e espaço com as crianças, por abrangerem conteúdos que envolvem a física, sem darem conta que usam diariamente em suas atividades.
Sem darem por atenção, realizam atividades assim todos os dias a partir do momento que fazem com que as crianças usem do raciocínio para resolverem situações onde possam ter noção de tempo e espaço, assim explorando sem que percebam que isso é muito importante para o seu desenvolvimento.
Segundo Piaget " a construção da noção de espaço e tempo é um dos elementos fundamentais que constituem a inteligência da criança".
É importante que desde pequenos se construa essa noção de tempo e espaço a fim de se situar em questões de sua realidade e no seu dia a dia.
Situações pedagógicas podem ser construídas desde cedo para promover a construção destas noções de localização. Muitos brinquedos estimulam que a criança explore e dessa maneira faz com que estabeleça essa relação de tempo e espaço com o que ela mesma interage.
O bebê na sua fase sensório-motor já revela uma importante estrutura lógica -matemática que antecede a linguagem, pois demonstra a inteligência através da organização do corpo e de suas ações.
Após um tempo já conseguem se organizar para buscar um objeto e já se situam em um espaço onde possam se localizar.
Na Educação Infantil as práticas docentes podem ser revistas não só como atividades de higiene, limpeza, limentação, entre outras, e sim podem voltar-se para a experimentação de objetos, texturas, sons em geral.
Essas condutas lhe fornecem uma adaptação as necessidades que surgem a cada momento e permitem o seu crescimento intelectual e social.
Portanto, torna-se importante que o professor tenha noções destes conteúdos, a fim de proporcionar as crianças nesta fase uma experimentação e uma lógica em sua realidade, na medida em que promoverá situações diárias onde ela estabeleça essa relação e assim consiga localizar-se com o tempo e o espaço em que está inserida.

MARÍLIA MACHADO DA SILVA/ PEDAGOGIA

ANDRESSA disse...

Sabe que é muito importante o papel do professor na educação infantil, principalmente falando de organização e espaço. Muitos professores não trabalham muito esta questão em sala de aula, mas sabe-se que se deve ser trabalho.
Mesmo encontrando dificuldades não devemos deixarmos de realizar a atividade, pois sabe-se que a acarencia na educação é bem visível, por isso a importancia do professor ter conhecimento em outras áreas, como por exemplo a reciclagem, podendo utilizá-la ao seu favor desenvolvendo atividsades pedagógicas.
A construção do tempos e o espaço é de estrema importancia. Lembrando sempre que o bom profissional é aquele que procura sempre estar se aperfeiçoando, buscando alternativas, algo novo...
Sabe que a criança tem etapas do desenvolvimento e que estas etapas devem ser bem trabalhadas sem pular nenhuma delas, pois coinsequentemente lá na frente haverá um reflexo; então a educação infantil é aonde se explora estas etapas, utilizando-se das atividades pedagógicas, tanto lúdicas ou não.
A rotina de sala é algo que também deve ser trabalho, assim como tantas outras...
Contudo, não é apenas o professor encher o aluno de atividades, é ele saber que atividade esta dando e o que desenvolverá na criança realizando-a, cabe ao profissional saber o que esta fazendo.

Renata Della Nina Kern disse...

A criança, desde muito cedo, procura se adaptar ao espaço e
ao tempo em que está situada. As primeiras estruturas mentais se constroem em função das coordenações do corpo no espaço e das sequências temporais das ações. Sendo então a criança um ser ativo.
Muitas vezes, os professores
ficam temerosos em desenvolver atividades que propiciem a construção das noções de
espaço e tempo, dada a dificuldade de abordagem. Além das práticas de cuidado, a Educação Infantil também está envolvida
no desenvolvimento cognitivo dos
pequenos, e a construção das noções de tempo e espaço pode auxiliar nessa tarefa.

Construindo Saberes na Educação do Campo disse...

O papel do professor na construção de espaço e tempo nas crianças da Educação Infantil.



Uma das maiores preocupações dos professores das modalidades da Educação Infantil e Anos Iniciais são desenvolver com as crianças a noção de espaço e tempo nas crianças, porque se sentem receosos, porque acreditam que os conceitos são muito complicados, por envolver conteúdos da física. No entanto, os problemas que as crianças enfrentam não envolvem complicados conteúdos da física, mas sim a coordenação dos movimentos e suas ordens temporal e espacial, em organizar os comportamentos confrontando aspectos subjetivos que são influenciados pelo egocentrismo.
Os professores precisam entender que o desenvolvimento da noção de tempo e espaço inicia na formação do embrião, que durante nove meses vai se formando e se adaptando ao espaço no ventre materno e ao tempo que permanece ali e segue se por etapas o seu desenvolvimento. Quando ela nasce, toda ação inteligente é fruto dos seus reflexos hereditários, que são atividades de sobrevivência e a construção da coordenação dos primeiros esquemas sensoriais e motores. Esses reflexos são transmitidos através da das capacidades genéticas. Nesse primeiro momento, a criança desenvolve a construção mental, assimilam propriedades mais genéricas de comportamento e a construção e coordenação dos primeiros esquemas que se ocupam em atividades como sugar, pegar, puxar, etc. é o estágio sensório motor que é caracterizado por uma estrutura mais profunda, que define as atividades lógicos matemáticas, cuja a construção antecede a função simbólica e a capacidade de representar as coisas em pensamento.
Nos primeiros meses de vida, a estrutura lógico-matemático vai se construindo a partir da coordenação dos primeiros esquemas que se volta para a noção do objeto permanente. O desenvolvimento vai além, a partir dos dez meses, de acordo com a cultura e as possibilidades de interação dos bebês com o meio que vivem, com desdobramentos, aliados ao desenvolvimento dos músculos e da coordenação motora.
Penso na importância de conhecer as etapas do desenvolvimento humano para desenvolver as práticas de educação que não podem ser revistas como uma atividade só do cuidar, mas também do educar com experimentações do objetos, das texturas, sons e das sensações em geral, explorando as possibilidades do meio e os desafios para chegar a outro ponto, aprendem os elementos seqüenciais para realizar uma tarefa. Outro aspecto que deve ser considerado é o planejamento da organização do espaço e dos brinquedos, que devem ser de acordo com a faixa etária das crianças e as necessidades da realidade deles. Uma sala bem ampla, arejada em que as crianças tenham acesso aos espaços e objetos que serão explorados, porque a rotina da Educação Infantil configura-se com um importante instrumento de construção do tempo em atividades diversificadas: hora da brincadeira, hora do lanche, hora do descanso, etc.
Portanto, um professor tem a importante tarefa de contribuir no desenvolvimento da construção do tempo e do espaço e a rotina da Educação Infantil pode superar práticas antigas, que almejam apenas o cuidados das crianças, porque a criança precisa se preparar para o Ensino Fundamental, para a troca de escola, de professores e se adequar ao tempo para cada atividade e as regras que cada atividade tem que contribui na construção de limites na formação da criança. Mas é preciso considerar importância da qualificação profissional do educador, que precisa estar sempre atento ao novo, em leituras e pesquisas sobre a área que está trabalhando, que no caso da Educação Infantil é voltado para as etapas do desenvolvimento humano e na coordenação dos movimentos em suas ordens temporal e espacial.

Andreia Abreu disse...

Este conteúdo e muito importante,pois através dele podemos ver que desde bebe as crianças começam a se organizar para poder apos aos 10meses conseguir adquirirem noção de tempo e espaço de cada uma.
Movimentos lentos que realizam como:chupar o dedo,ou levar um objeto a boca,mas com muita dificuldade pois são movimentos involuntários.
Aos 10meses já estão engatinhando e com isto começam a construir o seu tempo e espaço e nos como professores não podemos de modo algum interferir,devemos sim ajuda-las e incentivar mostrando que este espaço pode ser muito maior sem deixa-las presas para não ter trabalho,levando-as para a rua e mostrando vários brinquedos,repetindo-os quanta vezes forem necessário.
Somente depois dos 2anos as crianças já começa a fazer imitações,manusear melhor o brinquedo,apresentando quantidade e qualidade em suas tarefas realizadas.
Os profissionais que trabalham com as crianças tem que estarem sempre buscando mais conhecimento para poder ajudar e incentivar as crianças em suas dificuldades sejam estas quais forem.

@juniordihl disse...

Sabemos que pode levar algum tempo até o professor se adaptar a uma turma e a turma adaptar-se ao professor, em especial na educação infantil. Por isso quando há necessidade de uma troca de professores, esta deve ser feita gradativamente, para que a criança assimile que há outra referencia de conhecimento e confiança em seu meio de aprendizagem. Isso acontece por que a criança já construiu uma noção de espaço e a rotina fez com que, qualquer mudança neste espaço (seja de objetos ou de pessoas) possa ser perceptível pela criança.
A observação deve ser o direcionamento para o sucesso do professor, as noções de tempo e espaço estarão presentes cada vez que ele notar evolução, ou até mesmo declínio no processo de aprendizagem da criança.
Devemos, enquanto educadores, ter o discernimento de que a troca de ideias, a conversa com outros profissionais ou familiares dos alunos, deve ser constante, para que assim, todos saibam o que está sendo trabalhado em sala de aula, bem como o rendimento do aluno. Faz-se necessário também, a reciclagem sobre aquilo que achamos ser base para o desenvolvimento pedagógico. A formação de um indivíduo começa na educação infantil, muito antes, em casa, por isso, nunca é redundante reforçar que a observação diária será a forma de avaliação, somente assim o professor verá que a criança está passando de um estágio para o outro. Sobretudo, não só o profissional da área de educação infantil, ma sim todos aqueles que de alguma forma transmitem conhecimento, devem se valer destes conteúdos, o fato de saber muito nunca excluirá a necessidade de aprender ainda mais. A noção de tempo e espaço que a criança absorver no estágio sensório-motor estará mudando constantemente daí por diante, até que este indivíduo, já adulto talvez, tenha a noção de que estes espaços podem ser criados, reinventados e por que não, reaprendidos. Imagine um adulto que ficou tetraplégico, ele terá ainda sua noção de tempo e espaço, mas terá de se adaptar ao que está diferente neste meio, agora. No caso, ele e suas limitações.
Por fim, o professor deve ter embasamento teórico e prático para poder transmitir e construir no aluno as noções de tempo e espaço, saber também, que estará inserindo na sociedade um novo indivíduo e, que este, certamente, mais tarde, irá poder transmitir o mesmo conhecimento a outro individuo e assim por diante.

Graziela Silva da Silva disse...

A organização de espaço colabora na criação de espaço útil, pois em determinado momento as crianças se dirigem aos cantinhos e com isso tiram o máximo de proveito para que também a professora possa trabalhar com eficiência e rapidez.
Na educação infantil é necessário ser projetado os espaços físicos ao ritmo de cada criança e que elas também participem dessa construção. A criança precisa encontrar no espaço algo que não seja somente pré-escola, mas sim um ambiente que cuide de sua cultura e de seus valores.
Analisar a constituição do espaço juntamente com a organização colabora na não difusão das crianças pelo espaço educativo. Cada espaço tem sua função e o seu tempo de ser utilizado.

Graziela Silva da Silva disse...

A organização de espaço colabora na criação de espaço útil, pois em determinado momento as crianças se dirigem aos cantinhos e com isso tiram o máximo de proveito para que também a professora possa trabalhar com eficiência e rapidez.
Na educação infantil é necessário ser projetado os espaços físicos ao ritmo de cada criança e que elas também participem dessa construção. A criança precisa encontrar no espaço algo que não seja somente pré-escola, mas sim um ambiente que cuide de sua cultura e de seus valores.
Analisar a constituição do espaço juntamente com a organização colabora na não difusão das crianças pelo espaço educativo. Cada espaço tem sua função e o seu tempo de ser utilizado.

Amanda Francielle dos Santos Silva disse...

A importância do professor de educação infantil ter apropriação dos conteúdos abordados no texto “A construção das noções de espaço e tempo nas crianças da Educação Infantil” é muito relevante, pois a partir deste conhecimento o educador possibilitará à criança atividades pedagógicas, ambientes, circunstâncias para que ela construa suas primeiras noções de tempo e espaço.
Muitas vezes por falta de entendimento o professor perde oportunidades de desenvolver a inteligência dos pequenos, pois a compreensão do tempo e espaço é a fase inicial deste desenvolvimento. Como para obter tal compreensão a criança, ainda bebê, utiliza somente o corpo e sensações; a partir disso o professor pode elaborar atividades como pedir para o bebê levar algum objeto de um lugar para outro (espaço: o deslocamento da criança, tempo: o tempo que ela vai levar para efetuar a ação). Assim, é possível trabalhar o tempo e o espaço com crianças pequenas com pequenas atitudes, sempre levando em conta as características sensórias motoras desta fase.
A próxima fase do desenvolvimento da inteligência infantil não se restringe apenas às sensações e habilidades motoras, mas também a representação do pensamento, imitação e linguagem. Dessa forma o professor pode trabalhar noções de tempo e espaço através da rotina, brincadeiras, músicas, ao guardar os brinquedos, etc.
Portanto, quando o professor se apropria deste conhecimento além de ajudar no desenvolvimento da inteligência da criança, torna o dia na escola mais atrativo para as mesmas. Pois o ambiente não será apenas de cuidados, que é muito importante, mas de experiências e aprendizagens que a criança levará para a toda a vida.

Elisandra Kaske disse...

A construção das noções de espaço e tempo nas crianças de Educação Infantil
O professor principalmente de Educação Infantil tem grande importância e influência na construção do desenvolvimento infantil, desta forma a noção do tempo e espaço faz parte deste desenvolvimento que constituem a inteligência da criança. Cabe ao professor desde cedo proporcionar atividades que desenvolvam a noção do tempo e espaço, sendo através de brinquedos, jogos, música e até mesmo a rotina da Educação Infantil já faz parte desta construção do tempo, sendo marcada com ações. A maneira como é organizada a sala de aula influencia muito nesta construção, pois a criança por si começa a conhecer o espaço através do corpo, exploração do ambiente e experimentação de texturas e objetos, para isso a sala de aula deve ser organizado e adaptado de forma que este aprendizado aconteça naturalmente.

Anônimo disse...

Maria Beatriz Oliveira da Silva aluna de Pedagogia.

A construcao das noções de espaço e tempo nas crianças da educação infantil

O texto tem por finalidade abordar em aspectos importante da construção das crianças de tempo e espaço porriso desde muito cedo se procura adaptar ao espaço e ao tempo em que esta situada as primeiras estruturas mentais se constrói em função das coordenações do corpo no espaço e das noções temporais das ações sendo então a criança um ser ativo acredita-se que podem ser desenvolvidas praticas pedagógicas na educação infantil que se ocupem do desenvolvimento da inteligência muitas vezes os professores ficam temerosos em desenvolver atividades que proporcionen a construção das noções de espaço e tempo dada a dificuldade de abordagem. Alem das praticas de cuidado a Educação infantil também esta envolvida no desenvolvimento cognitivo dos pequenos e a construção das noções de tempo e espaço pode auxiliar nessa tarefa, acredita-se que situações pedagógicas podem ser organizadas para proporcionar a construção do espaço e tempo muitos brinquedos utilizados na Educação Infantil permitem que a criança explore essas noções porisso a importância de observarmos quando um bebe jogar os seus objetos varias vezes no chão ele esta experimentando e aprendendo características daquele objeto e testando a maneira de jogá-lo e sentindo novas reações aos olhos do leigo parece uma atividade sem sentindo, mas para a criança e uma forma de identificar a distancia entre os objetos e esta experimentando muitas coisas da sua maneira de aprender

Lúcia disse...
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Lúcia disse...
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Lúcia disse...

É de suma importância o papel do professor de Educação Infantil para com as crianças, principalmente formando conceitos de tempo e espaço, e mais importante ainda é que ele saiba dessa importância e execute bem seu trabalho. E, como ele pode melhorar seu desempenho? Buscando, analisando, estudando, a fase em que a criança se encontra, as suas possíveis dificuldades, o que deve ser desenvolvido em cada fase. Enfim reescrevendo seus próprios conceitos para ajudar esses pequenos a desenvolverem suas habilidades.
O professor de Educação Infantil trabalha na formação de conceitos, como os de tempo e espaço, que serão usados na vida toda, então se esses conceitos acabam sendo mal trabalhados acarretam inúmeros problemas futuros.
Portanto, o professor de Educação Infantil deve buscar mais e parar de achar que só está ali para cuidar das crianças. Seu papel é tão, ou mais importante do que o dos demais professores. Mas, depende, primeiramente, deste se valorizar, estudando e buscando o melhor para seus alunos, seres em formação que necessitam da experimentação como forma de aprendizagem.
Lúcia Cristina Kappke Vargas

Cibeli Corrêa da Silva disse...

O papel do professor na Educação Infantil, é muito importante. É fundamental que ele trabalhe com seus alunos as noções de tempo e espaço. Para isso, o professor deve saber que o tempo e o espaço estão presentes em nosso dia a dia.
Na creche,até há pouco tempo, os bebês passavam o dia alimentados e limpos,cada um em seu berço. Já na pré-escola,eram proposta atividades,sem nenhum significado para as crianças.
Na atualidade,já se sabe que é essencial desenvolver as diversas linguagens das crianças para que se ampliem suas capacidades cognitivas. É importante que o educador construa vínculos a partir da interação com as crianças e conheça as características de cada faixa etária para que ele possa planejar atividades que vão incentivar e desenvolver as crianças.
Portanto, é fundamental que o professor de Educação Infantil tenha conhecimento das fases do desenvolvimento, com isso ele vai saber desenvolver melhor a noção de tempo e espaço com as crianças.

Marilucia Esvein disse...

Marilucia disse: a educação infantil para o bebe é muito importante, mas se tratando da construção do espaço e de tempo se torna quase que indispensável, pois explora as possibilidades do meio em que a criança se encontra, superando "desafios" para chegar de um ponto a outro, aprendendo elementos sequênciais para realizar uma tarefa.
A criança pequena mede uma distancia ou passagem de tempo em função principalmente das sensações do seu corpo, isto é, algo pode passar muito rápido se prazeroso ou muito devagar se é desagradável, as primeiras noções de tempo gira em torno dos seus desejo próprio. A rotina na educação infantil configura-se como um importante instrumento de construção de tempo, mesmo a criança não tendo o conhecimento convencional pode marcar a passagem do tempo em acontecimentos rotineiros.

Jacila Denise disse...

Bom disponibilizar o espaço para um bebê explorar sozinho não é tarefa fácil pois o medo que se tem que esta criança se machuque é grande.Mas segundo o texto temos que possibilitar a esta criança que ela conheça e que explore todos os ambientes e que ela possa passar por seus obstáculos.promover brincadeiras onde eles possam exercitar seus raciocínio,habilidades e tenham noção do espaço que estão ocupando.Quando chega o final da tarde e os pais começam a buscar os filhos e uma criança fica por ultimo começa a chorar achando que ninguém vira busca-la ela não tem noção da hora mas ai nota-se que ela relaciona a ação ao tempo isso ja significa um bom aprendizado.

Aline Silva dos Santos disse...

De acordo com o artigo "A construção das noções de espaço e tempo nas crianças da Educação Infantil" percebo esta grande dificuldade dos educadores principalmente de berçários em propor atividades onde os bebes possam vivenciar e experimentar situações de: tocar, pegar, jogar.atirar, colocar na boca, ouvir sons, serem estimulados através de massagens enfim.. São infinitas as possibilidades para que se desenvolvam de forma plena e satisfatória o que nos falta são profissionais habilitados e qualificados para propiciar tais atividades a estas crianças.

É de suma importância que esta noção de tempo e espaço não fique centralizada só na Educação Infantil pois, bem sabemos que todos nós usamos diariamente o tempo e o espaço em nossas atividades cotidianas, uns com mais apropriação e outros com menos mas, todos utilizamos;Portanto faz se necessário que todas as disciplinas trabalhem interdisciplinarmente as questões de noção e espaço para que além de formarmos indivíduos desenvolvidos intelectualmente também sejam capazes de administrar e se deslocar nos seus próprios tempos e espaços individuais.

Aline Silva dos Santos
Pedagogia

Joséli Leites disse...

Os professores de Educação Infantil ter apropriação destes conteúdos pois é na Educação Infantil, nos primeiros anos de vida que a criança aprende e descobre as primeiras noções de tempo e espaço. desde a gestação e sua formação onde aos poucos vão descobrindo o espaço que tem dentro da barriga da mãe.
Por isso, é mito importante que nós professores de Educação Infantil entenda as etapas do desenvolvimento das crianças e começar trabalhar desdes pequenos estas noções. proporcionando aos alunos atividades que desenvolvem noções de tempo e espaço não só o espaço físico que se ocupa mas também entender que cada um tem o seu espaço e seu tempo e que não devemos ultrapaçar o espaço do outro respeitando seus limites e o dos outros, partindo de sue próprio corpo pois, ele é o que constitui este ponto de partida, estimulando assim a inteligência das crianças e outros aspectos importantes para seu cerscimento e desenvolvimento.
Joséli dos Santos Leites

Juliana Martins disse...

O espaço é vida e desafio tanto para o professor quanto para as crianças, estudar e
buscar conhecer seu papel no contexto da educação infantil, é uma necessidade iminente.
A construção das noções de espaço e tempo não é só da criança mas do professor também. O professor deve entender sobre a relevância de se organizar nos espaços escolares de modo que as crianças possam explorá-lo, manipulá-lo e nele interagir, desenvolvendo, assim, sua criatividade, bem como construindo as bases das suas estruturas sensoriais, motoras e cognitivas tão necessárias ao desenvolvimento e à aprendizagem.